Depois de CR7 rejeitar a Coca-Cola, Pogba despreza a Heineken

Jogadores fazem história na Eurocopa. Depois de Cristiano Ronaldo dar prejuízo de R$ 20 bilhões à Coca-Cola, Pogba tira a garrafa de cerveja Heineken de coletiva. Patrocinadores gastaram R$ 2,4 bilhões na competição
Depois de Cristiano Ronaldo, com um simples gesto, fazer a Coca-Cola ter R$ 20 bilhões de prejuízo, agora chegou a vez de outro jogador midiático atingir em cheio um dos patrocinadores da Eurocopa.
O francês Pogba tirou da sua frente, na coletiva de imprensa, uma garrafa de cerveja Heineken. O motivo não tem nada a ver com a vida saudável, que prega Cristiano Ronaldo, ao trocar as garrafas de Coca-Cola por uma de água, na segunda-feira. Pogba é mulçumano e não consome álcool. A atitude do francês, campeão do mundo, é péssima para a fabricante de cerveja. E já repercute em todo o planeta. A organização da Eurocopa não pode fazer nada. Os jogadores não são obrigados, como nos clubes, a aceitarem posarem para entrevistas ao lado de produtos dos patrocinadores.
A Uefa também não tem poder de punir os atletas, pode, no máximo, pedir a colaboração dos dirigentes de Seleções. A situação pode ter consequências importantes e futuras. Não só na Eurocopa. Como também na Copa do Mundo. Os patrocinadores da Fifa costumam colocar também seus produtos diante dos jogadores e técnicos, nas coletivas. Nada impede que atletas como Cristiano Ronaldo e Pogba repitam o que fizeram na Eurocopa. Os patrocinadores oficiais da Eurocopa são Coca-Cola, Heineken, Qatar Airways, Takeaway, Tik Tok, Vivo. Eles dividiram 480 milhões de euros, cerca R$ 2,4 bilhões. O dinheiro foi para a Uefa. E o que deveria ser publicidade está virando contrapropaganda. A Coca perder R$ 20 milhões na Bolsa de Valores da Europa, com o gesto de Cristiano Ronaldo, afastando duas garrafas do refrigerante de sua frente. E levantando, para os fotógrafos e câmeras do mundo todo, uma garrafa de água.